A política do consenso visa a tornar sentido comum e implícito o que é historicamente arbitrário. Uma das maneiras para o poder se legitimar é representada pola monopolização/estandarização linguistica. As línguas representam a alma das culturas; neste sentido, assistimos muitas vezes a políticas desanimadoras. Por detrás destas políticas, ditas de integração, reside uma lógica de naturalização das hierarquias. Uma crítica às retóricas públicas e às estratégias de representação social pode permitir uma reavaliação ética e política das práticas de mediação cultural.